Situação-problema: Avaliação do Nível de Estresse dos Estudantes Universitários da UFMA (Campus Bom Jesus).
Tipos de Conhecimento
I. Senso Comum
Atualmente, os índices de doenças psiquiátricas estão em crescente, principalmente no que tange ao ambiente estudantil. Identificando tal fato, percebe-se que doenças e transtornos mentais estão intimamente ligados ao nível de estresse dos estudantes no seu cotidiano, visto a alta intensidade de ritmo de estudo e a alta carga-horária na Universidade. Partindo desta observação e do senso comum, objetiva-se por meio de métodos de conhecimento e pesquisa um embasamento científico que solidifique as causas e consequências apontadas nessa problemática.
II. Filosófico
Diante do exposto e das afirmativas anteriormente citadas, algumas indagações são necessárias para que se compreenda os fatos. Por que se pode afirmar que doenças e transtornos mentais estão intimamente ligados ao estresse? Quais os efeitos de um alto ritmo de estudo para os universitários? E por que o ambiente acadêmico torna-se um gatilho para o desenvolvimento de transtornos? Qual a relevância da saúde mental para a sociedade atualmente?
III. Científico
Um dos construtos mais relacionados ao sofrimento humano que pode ocasionar doenças psicossociais dentro de qualquer área social e, mais especificamente, junto aos universitários, é o estresse. Etimologicamente, estresse resulta do latim stringere, significando apertar, cerrar, comprimir. As primeiras referências a esse termo data do século XIV, cujo significado estava relacionado a sensações de aflição e adversidade. No século XVII, o vocábulo de origem latina passou a ser utilizado em inglês para designar "opressão", "desconforto" e "adversidade" (RIOS 2006).
Para Chiavenato (1989) o estresse é um conjunto de reações mentais, químicas e físicas de uma determinada pessoa a estímulos ambientais. Sendo assim, o estresse é um conjunto de reações que ocorre em um indivíduo decorrente de estímulos indesejáveis que existem no ambiente. Configura-se como a soma das pertubações orgânicas e psíquicas provocadas por diversos agentes agressores, como trauma, emoções fortes, fadiga, exposição a situações conflitantes.
Em relação ao funcionamento do mecanismo de estresse, considera-se que existem apenas dois sistemas que conectam todas as partes do organismo, a saber: o sistema nervoso e o sanguíneo. Existe um hormônio em particular, a adrenalina, que é secretado para tornar disponível mais energia para o organismo, acelerar a caixa de pulsação, elevar e pressão cardíaca e, como consequência, elevar também a taxa de circulação sanguínea nos músculos; além de estimular o sistema nervoso central. Dessa forma, ao sentir que a situação imediata representa algum tipo de ameaça ou risco, o organismo ativa um estado de alerta, colocando-se em prontidão para emitir uma resposta de luta ou fuga do perigo (Lipp, 1984a, 1994b).
O estresse vem sendo associado a percepções de desconforto. Essas sensações desagradáveis são cada vez mais percebidas pelas pessoas em geral, aumentando o número de indivíduos acometidos pela sintomática (Lipp et al., 1986). Para LIpp et al. (1984), problemas com o sono e cansaço mental também aparecem, podendo ser tanto insônia como sono excessivo; assim como grande é a probabilidade de sono agitado.
Referências Bibliográficas
http://pepsic.bvsalud.org
Discentes: Yasmim Lira e Mykaellen Silva.
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