Com os avanços do século XX e as inovações do mundo contemporâneo, acarreta-se um maior número de problemas físicos e psicológicos entre os estudantes no cenário atual.
Apesar dos altos índices de depressão e ansiedade, os profissionais de saúde ainda têm dificuldades em lidar com essas enfermidades, principalmente quando envolvem os estudantes universitários e profissionais da área da saúde.
Estima-se que 15% a 25% dos estudantes universitários apresentam algum tipo de transtorno psiquiátrico durante sua formação acadêmica, seja estresse ou ansiedade e até mesmo a depressão. Um problema intimamente relacionado à depressão é o suicídio. Alguns estudos indicam elevado risco de suicídio entre os universitários em geral.
Pesquisa realizada nos EUA aponta que pelo menos 20% dos estudantes universitários tem depressão ou ansiedade. Além das pressões do meio acadêmico, o uso excessivo de redes sociais, a falta de qualidade do sono e a mudança repentina de ambiente também estão entre os fatores causadores da doença.
“O perfil do estudante mudou: não é mais aquele jovem que sai do ensino médio e entra direto na universidade. Vários alunos, além de estudar, também trabalham. É uma carga excessiva de atividade profissional, além de outros papeis que acabam desempenhando, como pai, mãe, cuidado da família. Tudo isso sobrecarrega e acaba trazendo alguns sintomas de ansiedade e depressão”, aponta Rafaela Roman de Faria, psicóloga e doutoranda em Educação na UNICAMP.
Aluna: Júlia Lima.
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