Introdução
A passagem do Ensino Médio para o Ensino Superior acontece em um período decisivo da evolução do indivíduo, a chamada adolescência, fase está marcada por uma combustão biopsicossocial. O indicador desse processo é a transição do período infanto-juvenil para jovem adulto e as peculiares psicológicas desse desenvolvimento, seus comportamentos e percepções em relação ao meio ambiente e, consequentemente, sua adaptação a ele, período que influencia o processo de desenvolvimento da adolescência no qual está inserido (Cerchiari, 2004).
Segundo Levisky (1995), a transição da adolescência para a vida adulta desenvolve um processo emocional paralelo enquanto se vivencia o luto da perda das características infantis e quando são assumidas as responsabilidades pela própria vida. Esse processo ocorre ao mesmo tempo em que o aluno que frequente uma escola de ensino médio deve fazer uma opção de carreira profissional para prestar os exames vestibulares nas áreas desejadas, antes mesmo de ter sua personalidade formada.
O processo de inserção na universidade representa um momento em que os indivíduos irão vivenciar novos processos acadêmicos e sociais, a que muitos irão identificar como uma fase difícil e estressante (Baker, 2003). Nesse momento, para passar por essas dificuldades, necessitam de um auxílio para manter essas experiências sociais aceitáveis. O estilo como os acadêmicos lidam com os conhecimentos vivenciados neste momento permanece pautando-a sua saúde física, psicológica e o seu desempenho acadêmico. Assim sendo, o serviço de apoio psicopedagógico tem função de auxiliar e promover repertórios sociais com o intuito de prevenir tais dificuldades.
Qualidade de Vida
Segundo Minayo (1993), o termo qualidade de vida começa a aparecer com relevância na literatura médica após 1975 e, desde então, tem sido muito utilizado, mas sem uma definição precisa. Pode-se apenas inferir, com base nas dimensões ponderadas e reportadas, que abrange “atividades físicas, atividade social e lazer, trabalho, sintomas, renda, cognição, adaptação emocional, autoestima, ansiedade, estresse, atividade sexual, relacionamento interpessoal, impotência, incontinência e satisfação geral com a vida”. Não há uma definição clara e definitiva para qualidade de vida. Entender-se-á como sendo um conceito abstrato e sujeito a muitas interpretações.
Estresse
Para Chiavenato (1989) o estresse é um conjunto de reações mentais, químicas e físicas de uma determinada pessoa a estímulos ambientais. Sendo assim, o estresse é um conjunto de reações que ocorre em um indivíduo decorrente de estímulos indesejáveis que existem no ambiente. Configura-se como a soma das perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por diversos agentes agressores, como trauma, emoções fortes, fadiga, exposição a situações conflitantes.
O estresse vem sendo associado a percepções de desconforto. Essas sensações desagradáveis são cada vez mais percebidas pelas pessoas em geral, aumentando o número de indivíduos acometidos pela sintomática (Lipp et al., 1986). Para Lipp et al. (1984), problemas com o sono e cansaço mental também aparecem, podendo ser tanto insônia como sono excessivo; assim como grande é a probabilidade de sono agitado.
Sendo assim, é importante considerar não só a imensa quantidade de fatores potencializadores de estresse, mas também os aspectos individuais, a maneira como cada um reage às pressões cotidianas, bem como os aspectos culturais e sociais aos quais os sujeitos estão submetidos. Fatos como problemas familiares, acidentes, doenças, mortes, conflitos pessoais, dificuldade financeira, desemprego, aposentadoria, problemas no ambiente de trabalho, guerras e inúmeros outros podem ser vivenciados de maneira diversa por dois indivíduos diferentes, em um mesmo contexto histórico, cultural e social, por exemplo; assim como problemas críticos na ordem social de um país podem potencializar o estresse patológico em diversos indivíduos (Lipp, 1994c, 1997d).
O estresse é um dos temas mais discutidos e estudados na atualidade e sua expansão atinge, sem predileções, pessoas de todas as classes, nacionalidades, idades e ocupações. Desse modo, a partir de diversas pesquisas realizadas sobre este tema, evidencia-se que o estresse é um dos fatores que mais colaboram com os problemas de saúde (Lipp, 1997).
Referências Bibliográficas
http://pepsic.bvsalud.org
Discente: Yasmim Lira.
A passagem do Ensino Médio para o Ensino Superior acontece em um período decisivo da evolução do indivíduo, a chamada adolescência, fase está marcada por uma combustão biopsicossocial. O indicador desse processo é a transição do período infanto-juvenil para jovem adulto e as peculiares psicológicas desse desenvolvimento, seus comportamentos e percepções em relação ao meio ambiente e, consequentemente, sua adaptação a ele, período que influencia o processo de desenvolvimento da adolescência no qual está inserido (Cerchiari, 2004).
Segundo Levisky (1995), a transição da adolescência para a vida adulta desenvolve um processo emocional paralelo enquanto se vivencia o luto da perda das características infantis e quando são assumidas as responsabilidades pela própria vida. Esse processo ocorre ao mesmo tempo em que o aluno que frequente uma escola de ensino médio deve fazer uma opção de carreira profissional para prestar os exames vestibulares nas áreas desejadas, antes mesmo de ter sua personalidade formada.
O processo de inserção na universidade representa um momento em que os indivíduos irão vivenciar novos processos acadêmicos e sociais, a que muitos irão identificar como uma fase difícil e estressante (Baker, 2003). Nesse momento, para passar por essas dificuldades, necessitam de um auxílio para manter essas experiências sociais aceitáveis. O estilo como os acadêmicos lidam com os conhecimentos vivenciados neste momento permanece pautando-a sua saúde física, psicológica e o seu desempenho acadêmico. Assim sendo, o serviço de apoio psicopedagógico tem função de auxiliar e promover repertórios sociais com o intuito de prevenir tais dificuldades.
Qualidade de Vida
Segundo Minayo (1993), o termo qualidade de vida começa a aparecer com relevância na literatura médica após 1975 e, desde então, tem sido muito utilizado, mas sem uma definição precisa. Pode-se apenas inferir, com base nas dimensões ponderadas e reportadas, que abrange “atividades físicas, atividade social e lazer, trabalho, sintomas, renda, cognição, adaptação emocional, autoestima, ansiedade, estresse, atividade sexual, relacionamento interpessoal, impotência, incontinência e satisfação geral com a vida”. Não há uma definição clara e definitiva para qualidade de vida. Entender-se-á como sendo um conceito abstrato e sujeito a muitas interpretações.
Estresse
Para Chiavenato (1989) o estresse é um conjunto de reações mentais, químicas e físicas de uma determinada pessoa a estímulos ambientais. Sendo assim, o estresse é um conjunto de reações que ocorre em um indivíduo decorrente de estímulos indesejáveis que existem no ambiente. Configura-se como a soma das perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por diversos agentes agressores, como trauma, emoções fortes, fadiga, exposição a situações conflitantes.
O estresse vem sendo associado a percepções de desconforto. Essas sensações desagradáveis são cada vez mais percebidas pelas pessoas em geral, aumentando o número de indivíduos acometidos pela sintomática (Lipp et al., 1986). Para Lipp et al. (1984), problemas com o sono e cansaço mental também aparecem, podendo ser tanto insônia como sono excessivo; assim como grande é a probabilidade de sono agitado.
Sendo assim, é importante considerar não só a imensa quantidade de fatores potencializadores de estresse, mas também os aspectos individuais, a maneira como cada um reage às pressões cotidianas, bem como os aspectos culturais e sociais aos quais os sujeitos estão submetidos. Fatos como problemas familiares, acidentes, doenças, mortes, conflitos pessoais, dificuldade financeira, desemprego, aposentadoria, problemas no ambiente de trabalho, guerras e inúmeros outros podem ser vivenciados de maneira diversa por dois indivíduos diferentes, em um mesmo contexto histórico, cultural e social, por exemplo; assim como problemas críticos na ordem social de um país podem potencializar o estresse patológico em diversos indivíduos (Lipp, 1994c, 1997d).
O estresse é um dos temas mais discutidos e estudados na atualidade e sua expansão atinge, sem predileções, pessoas de todas as classes, nacionalidades, idades e ocupações. Desse modo, a partir de diversas pesquisas realizadas sobre este tema, evidencia-se que o estresse é um dos fatores que mais colaboram com os problemas de saúde (Lipp, 1997).
Referências Bibliográficas
http://pepsic.bvsalud.org
Discente: Yasmim Lira.