sexta-feira, 4 de outubro de 2019

RESENHA: AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE STRESS, ANSIEDADE E DEPRESSÃO ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS (UFMA)


Com os avanços do século XX e as inovações do mundo contemporâneo, acarreta-se um maior número de problemas físicos e psicológicos entre os estudantes no cenário atual.
Apesar dos altos índices de depressão e ansiedade, os profissionais de saúde ainda têm dificuldades em lidar com essas enfermidades, principalmente quando envolvem os estudantes universitários e profissionais da área da saúde. Os sintomas psicológicos da ansiedade entre os estudantes incluem sentimentos de nervosismo antes de uma aula, pânico, esquecimento durante uma avaliação de aprendizagem, impotência ao fazer trabalhos acadêmicos, ou a falta de interesse em uma matéria difícil. Os estudantes encontram-se num período de grande vulnerabilidade, uma vez que estão expostos a diversos fatores de stress e encontram-se na faixa etária em que surgem, pela primeira vez, muitas das perturbações mentais graves.
De modo geral, o stress significa uma reação interna do organismo vivo quando experimenta situações as quais são percebidas pelo seu aparelho sensorial, como ameaçadoras ao seu bem-estar, físico ou psicológico levando a uma inquietação e perturbação psicológica que está interligada com pensamentos relacionados ao futuro.
Estima-se que 15% a 25% dos estudantes universitários apresentam algum tipo de transtorno psiquiátrico durante sua formação acadêmica, seja estresse ou ansiedade e até mesmo a depressão. Um problema intimamente relacionado à depressão é o suicídio. Alguns estudos indicam elevado risco de suicídio entre os universitários em geral.
“O perfil do estudante mudou: não é mais aquele jovem que sai do ensino médio e entra direto na universidade. Vários alunos, além de estudar, também trabalham. É uma carga excessiva de atividade profissional, além de outros papeis que acabam desempenhando, como pai, mãe, cuidado da família. Tudo isso sobrecarrega e acaba trazendo alguns sintomas de ansiedade e depressão”, aponta Rafaela Roman de Faria, psicóloga e doutoranda em Educação na UNICAMP.
Juntamente com a obtenção de novos conhecimentos, a vida universitária proporciona o contato com novos valores e crenças, questionamentos e experiências acadêmicas e sociais que propiciam aos estudantes um amadurecimento pessoal e que irão repercutir sobre a profissão escolhida e sobre a constituição individual dos estudantes. Além disso, o meio universitário pode representar para o discente tanto um ambiente promotor de saúde quanto um espaço limitante desta, com possibilidades de estresse negativo, por ser um local onde o estudante permanece grande parte do dia, por vários anos, convive com uma diversidade de pessoas e com situações que o levam a desenvolver estratégias de sobrevivência da forma mais saudável possível.



sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Relação entre a Qualidade de Vida e o Estresse entre Acadêmicos da Área da Saúde

Introdução

A passagem do Ensino Médio para o Ensino Superior acontece em um período decisivo da evolução do indivíduo, a chamada adolescência, fase está marcada por uma combustão biopsicossocial. O indicador desse processo é a transição do período infanto-juvenil para jovem adulto e as peculiares psicológicas desse desenvolvimento, seus comportamentos e percepções em relação ao meio ambiente e, consequentemente, sua adaptação a ele, período que influencia o processo de desenvolvimento da adolescência no qual está inserido (Cerchiari, 2004).

Segundo Levisky (1995), a transição da adolescência para a vida adulta desenvolve um processo emocional paralelo enquanto se vivencia o luto da perda das características infantis e quando são assumidas as responsabilidades pela própria vida. Esse processo ocorre ao mesmo tempo em que o aluno que frequente uma escola de ensino médio deve fazer uma opção de carreira profissional para prestar os exames vestibulares nas áreas desejadas, antes mesmo de ter sua personalidade formada.

O processo de inserção na universidade representa um momento em que os indivíduos irão vivenciar novos processos acadêmicos e sociais, a que muitos irão identificar como uma fase difícil e estressante (Baker, 2003). Nesse momento, para passar por essas dificuldades, necessitam de um auxílio para manter essas experiências sociais aceitáveis. O estilo como os acadêmicos lidam com os conhecimentos vivenciados neste momento permanece pautando-a sua saúde física, psicológica e o seu desempenho acadêmico. Assim sendo, o serviço de apoio psicopedagógico tem função de auxiliar e promover repertórios sociais com o intuito de prevenir tais dificuldades.

Qualidade de Vida

Segundo Minayo (1993), o termo qualidade de vida começa a aparecer com relevância na literatura médica após 1975 e, desde então, tem sido muito utilizado, mas sem uma definição precisa. Pode-se apenas inferir, com base nas dimensões ponderadas e reportadas, que abrange “atividades físicas, atividade social e lazer, trabalho, sintomas, renda, cognição, adaptação emocional, autoestima, ansiedade, estresse, atividade sexual, relacionamento interpessoal, impotência, incontinência e satisfação geral com a vida”. Não há uma definição clara e definitiva para qualidade de vida. Entender-se-á como sendo um conceito abstrato e sujeito a muitas interpretações.

Estresse

Para Chiavenato (1989) o estresse é um conjunto de reações mentais, químicas e físicas de uma determinada pessoa a estímulos ambientais. Sendo assim, o estresse é um conjunto de reações que ocorre em um indivíduo decorrente de estímulos indesejáveis que existem no ambiente. Configura-se como a soma das perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por diversos agentes agressores, como trauma, emoções fortes, fadiga, exposição a situações conflitantes.

O estresse vem sendo associado a percepções de desconforto. Essas sensações desagradáveis são cada vez mais percebidas pelas pessoas em geral, aumentando o número de indivíduos acometidos pela sintomática (Lipp et al., 1986). Para Lipp et al. (1984), problemas com o sono e cansaço mental também aparecem, podendo ser tanto insônia como sono excessivo; assim como grande é a probabilidade de sono agitado.

Sendo assim, é importante considerar não só a imensa quantidade de fatores potencializadores de estresse, mas também os aspectos individuais, a maneira como cada um reage às pressões cotidianas, bem como os aspectos culturais e sociais aos quais os sujeitos estão submetidos. Fatos como problemas familiares, acidentes, doenças, mortes, conflitos pessoais, dificuldade financeira, desemprego, aposentadoria, problemas no ambiente de trabalho, guerras e inúmeros outros podem ser vivenciados de maneira diversa por dois indivíduos diferentes, em um mesmo contexto histórico, cultural e social, por exemplo; assim como problemas críticos na ordem social de um país podem potencializar o estresse patológico em diversos indivíduos (Lipp, 1994c, 1997d).

O estresse é um dos temas mais discutidos e estudados na atualidade e sua expansão atinge, sem predileções, pessoas de todas as classes, nacionalidades, idades e ocupações. Desse modo, a partir de diversas pesquisas realizadas sobre este tema, evidencia-se que o estresse é um dos fatores que mais colaboram com os problemas de saúde (Lipp, 1997).

Referências Bibliográficas

http://pepsic.bvsalud.org

Discente: Yasmim Lira.

Relação entre fatores dos acadêmicos no ensino superior e saúde mental


A entrada no Ensino Superior representa uma fase importante de transição para a vida adulta. Para a maior parte destes jovens, esta fase representa a procura de um nível educacional mais elevado, a criação de perspectivas de emprego e o estabelecimento de objetivos pessoais e profissionais.



Juntamente com a obtenção de novos conhecimentos, a vida universitária proporciona o contato com novos valores e crenças, questionamentos e experiências acadêmicas e sociais que propiciam aos estudantes um amadurecimento pessoal e que irão repercutir sobre a profissão escolhida e sobre a constituição individual dos estudantes. Além disso, o meio universitário pode representar para o discente tanto um ambiente promotor de saúde quanto um espaço limitante desta, com possibilidades de estresse negativo, por ser um local onde o estudante permanece grande parte do dia, por vários anos, convive com uma diversidade de pessoas e com situações que o levam a desenvolver estratégias de sobrevivência da forma mais saudável possível.



Dessa forma, a adaptação à vida universitária não é um processo fácil e as repercussões deste processo que, muitas vezes, pode levar ao insucesso acadêmico, vão além da área da educação e incidem, diretamente, sobre a saúde do indivíduo e da comunidade e no desenvolvimento social e econômico do país.



Nesse ambiente no qual os estudantes estão inseridos, a saúde mental é algo que está em crescente preocupação. Por conta das grandes mudanças na vida e com as pressões durante o período de estudos em uma universidade, muitos jovens têm sofrido transtornos mentais, como por exemplo, depressão e ansiedade. Vários fatores contribuem para essa questão, dentre eles:



- Deixar a casa dos pais e viver num ambiente novo

- Partilhar casa com novas pessoas

- Dar resposta às expectativas próprias e às dos pais

- Manter relacionamentos à distância com pessoas significativas

- Problemas financeiros

- Competição entre pares

- Problemas relacionais e necessidade de integração em grupos

- Dificuldades em organizar o tempo

- Maior consciencialização da própria identidade e orientação sexual

- Privação do sono

- Gerir trabalho/estudo/ responsabilidades domésticas e familiares

- Preocupação em terminar o curso e arranjar emprego.



Identificar que instituições de ensinos são locais potencialmente adoecedores é um primeiro passo para criar ambientes seguros, em que estudantes psicologicamente abalados possam ter voz, busquem e recebam um auxílio efetivo. Trata-se de uma questão cuja solução passa, antes de tudo, pela aceitação e reconhecimento das doenças mentais como problemas de saúde, e não algo relacionado a questões morais do indivíduo



O Centro de Valorização de Vida disponibiliza o “disque 188” para apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias.

É importante ressaltar que para solucionar ou aliviar os problemas, a pessoa deve reconhecê-los e procurar ajuda especializada.


Referencia: https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/download/1504/1089















A relevância do conhecimento: Ansiedade e Estresse.


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De modo geral, o stress significa uma reação interna do organismo vivo quando experimenta situações as quais são percebidas pelo seu aparelho sensorial, como ameaçadoras ao seu bem-estar, físico ou psicológico levando a uma inquietação e perturbação psicológica que está interligada com pensamentos relacionados ao futuro. Os sintomas psicológicos da ansiedade entre os estudantes incluem sentimentos de nervosismo antes de uma aula, pânico, esquecimento durante uma avaliação de aprendizagem, impotência ao fazer trabalhos acadêmicos, ou a falta de interesse em uma matéria difícil. Além dos sintomas de ansiedade, a vida acadêmica é caracterizada por um ambiente estressante no qual os acadêmicos têm a responsabilidade de aprender uma profissão e preparar-se para esse futuro profissional.

De modo geral, o stress significa uma reação interna do organismo vivo quando experimenta situações as quais são percebidas pelo seu aparelho sensorial, como ameaçadoras ao seu bem-estar, físico ou psicológico. O estresse é desencadeado a partir de “estressores” advindos do meio externo (como frio e calor), do ambiente social (como o trabalho insalubre) e do mundo interno (como as alegrias, os medos e angústias) e acompanhados de sintomas físicos mais comuns como fadiga, dores de cabeça, insônia, dores no corpo, palpitações, alterações intestinais, náuseas, tremores, extremidades frias e resfriados constantes. No ambiente acadêmicos, os fatores estressores e e sintomas vão surgir de acordo com o momento vivenciado pelos acadêmicos.

Desse modo, a inconstância de emoções torna-se algo presente na vida dos estudantes, sendo que os mesmos vivenciam situações de instabilidade e estabilidade podendo desenvolver sintomas de estresse. Que a vida moderna é estressante, não há nenhuma dúvida; a questão é por que algumas pessoas se estressam e outras não, vivendo as mesmas situações no trabalho, em casa, na escola, no dia-a-dia, enfim.

Referencia:https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2019/03/fippsi15.pdf&ved=2ahUKEwiS-N3xxdrlAhX1GLkGHbKpA54QFjABegQIAhAB&usg=AOvVaw3oNNHiAkbs--hTtfAxCYgk

Prevalência dos Problemas de Saúde Mental em Estudantes Universitários




A Saúde Mental dos estudantes universitários tem vindo a despertar maior atenção devido ao aumento da prevalência e gravidade das perturbações psiquiátricas nesta população. Os estudantes encontram-se num período de grande vulnerabilidade, uma vez que estão expostos a diversos fatores de stress e encontram-se na faixa etária em que surgem, pela primeira vez, muitas das perturbações mentais graves.
Por outro lado, vários autores referem que a prevalência e a gravidade dos problemas de Saúde Mental são superiores entre estudantes, comparativamente com a população de jovens, emparelhados para o sexo e para a idade, mas já no mercado do trabalho.

O impacto destas perturbações estende-se também ao nível econômico, se ponderarmos a importância que a formação acadêmica superior assume no contexto do desenvolvimento das sociedades.
As instituições do Ensino Superior assumem por isso uma responsabilidade acrescida no acompanhamento dos seus utentes, pois como se exemplificou, o sucesso dos estudantes depende também do seu bem-estar físico, social e mental. Desta forma, os centros de referência devem ser de fácil acessibilidade e deverão estar familiarizados com os sinais iniciais de doença mental.

Referencia: https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/download/1504/1089

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

O Aumento dos Níveis de Estresse, Ansiedade e Depressão entre Estudantes Universitários.




Com os avanços do século XX e as inovações do mundo contemporâneo, acarreta-se um maior número de problemas físicos e psicológicos entre os estudantes no cenário atual.
Apesar dos altos índices de depressão e ansiedade, os profissionais de saúde ainda têm dificuldades em lidar com essas enfermidades, principalmente quando envolvem os estudantes universitários e profissionais da área da saúde. 



Estima-se que 15% a 25% dos estudantes universitários apresentam algum tipo de transtorno psiquiátrico durante sua formação acadêmica, seja estresse ou ansiedade e até mesmo a depressão. Um problema intimamente relacionado à depressão é o suicídio. Alguns estudos indicam elevado risco de suicídio entre os universitários em geral.
Pesquisa realizada nos EUA aponta que pelo menos 20% dos estudantes universitários tem depressão ou ansiedade. Além das pressões do meio acadêmico, o uso excessivo de redes sociais, a falta de qualidade do sono e a mudança repentina de ambiente também estão entre os fatores causadores da doença.



“O perfil do estudante mudou: não é mais aquele jovem que sai do ensino médio e entra direto na universidade. Vários alunos, além de estudar, também trabalham. É uma carga excessiva de atividade profissional, além de outros papeis que acabam desempenhando, como pai, mãe, cuidado da família. Tudo isso sobrecarrega e acaba trazendo alguns sintomas de ansiedade e depressão”, aponta Rafaela Roman de Faria, psicóloga e doutoranda em Educação na UNICAMP. 


Aluna: Júlia Lima. 

Saúde Mental no Ambiente Universitário


Imagem relacionada

Durante séculos as pessoas com algum tipo de sofrimento mental, foram afastadas da sociedade, algumas vezes não podiam ter com contato com o resto da população, vivendo isolados, sem qualquer direito de manifestação de controle de suas vidas. Entende-se hoje como Transtorno Mental, o diagnostico feito por algum psiquiatra de saúde mental, quando a pessoa se torna incapaz do controle de seu pensamente.

 Dentre os aspectos relacionados á universidade, carreira e estudo pode influenciar no adoecimentos dessas pessoas de forma que as experiencias vivenciadas por eles possam ser vista de forma negativa, afetando não só na sua percepção dentro da universidade mas também sua vida fora do ambiente acadêmico. 

A naturalização de comportamentos nocivos e a cobrança por resultados excelentes e produção cada vez maior também foram apontados como fatores determinantes para os altos índices de adoecimento mental estudantil por Robson Cruz. Segundo o psicólogo, a maior parte das pessoas que buscam atendimento psicológico o fazem durante o período na universidade, mais frequentemente nos cursos de pós-graduação. Ele ainda disse que “os estudantes, principalmente de mestrado e doutorado, sofrem muitas coisas que se a gente visse acontecer com qualquer outro trabalhador a gente daria nomes como assédio, roubo de propriedade intelectual etc” e que as universidades deveriam se atentar mais à forma como têm afetado seus estudantes, abrindo mais espaços para acolhimento e escuta.  


Discente: Mykaellen da Silva Santos
2019.2


Referencias:
http://pensaraeducacao.com.br/pensaraeducacaoempauta/o-ignorado-adoecimento-mental-dos-estudantes-universitarios